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A raiva é um convite para sair da inércia e reagir para fora do incômodo
- 29 de janeiro de 2016
- Postado por: Elair Floriano
- Categoria: Estilo de vida Pessoas
Sempre vou falar de felicidade por aqui, de paz e amor. Mas.. dá para estar feliz e tranquila, todos os dias? Não. Também tem aquele dia que, embora grata pela vida, vou acordar, e pensar: putz, caramba… dia lindo, maravilha, o detalhe é que aquele problema também acordou. E agora? Agora vou ter de usar tudo o que tenho e atacar o problema, até vencê-lo. E o que seria tudo? É toda a paciência, jogo de cintura, bom-humor, amor, e também toda a força e … a raiva? Raiva? Como assim?
Para embalar a leitura deste texto, sugiro você ouvir:
Can’t Stop (Red Hot Chili Peppers)
Combustível para o movimento de solução
Todos nós somos um conjunto de sentimentos, os positivos e os nem tão aceitáveis assim, que tentamos manter quietos e bem escondidos. “Mas todos têm sua função, e quando surgem precisam ser avaliados e utilizados, com equilíbrio,” me lembrou um sábio amigo. É justamente como aplicar estes elementos, estrategicamente, conscientemente, que proporciona a melhor solução. A raiva, neste caso, seria um combustível para tirar da inércia, da chateação, sair do lugar, reagir para fora do incômodo.
Olhar o que incomoda para eliminar
Um exemplo: não estava satisfeita com meu peso, e queria eliminar “tantos” quilos de gordura, sim.. de gordura, não de musculatura, de preferência. O que fazer? Busquei novos exercícios e uma dieta adequada e estou direcionando minha energia de desconforto e raiva, por ter me rendido a alimentos não saudáveis, a fim de alcançar o objetivo.
Cientificamente, conforme uma pesquisa da Universidade de Valencia, abordada na Revista Superinteressante, uma dose de raiva é benéfica à saúde e diminui o estresse. De acordo com a matéria, a raiva induzida nos participantes do experimento provocou reação no lado esquerdo do cérebro, por onde passam as emoções positivas. O líder da pesquisa, Neus Herrero, explica: “Normalmente, quando estamos bravos mostramos uma tendência natural de chegar mais perto daquilo que nos incomoda, para eliminá-lo”. Em resumo, o cérebro registra a aproximação sem identificar o estímulo negativo.
Se ultrapassar a dose é destrutiva
Então, quando necessário, a ideia é usar a raiva feito um aditivo, focando no resultado, e canalizar, a seguir, a energia naquilo que pretende conquistar. Estar feliz não é fácil, mas quem disse que seria? O importante é que temos todos os elementos e devemos reconhecê-los e usá-los de forma inteligente. Nada de justificar o benefício da raiva para atitudes de violência ou ataques de fúria. A mesma pesquisa também reforça que raiva em excesso só pode ser prejudicial e destrutiva.
#força #foco #equilíbrio #determinação #mova-se
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Eu, como diria o personagem de Bruce Banner/The Hulk dos Vingadores, “estou sempre com raiva”.
Hahahaha, Wilson, esta “raiva” que serve para nos aproximarmos do problema e resolvê-lo é bem-vinda. Gracias por nos acompanhar! Fico FELIZ!